Dia 17 - A Partida
Finalmente !!! Chegou a hora de partir, dia 17.
Acordei cedo e comecei os últimos preparativos, colocar o tank bag, GPS, Mala de roupas e outras coisas. Já havia preparado algumas coisas no dia anterior, selecionei as ferramentas para levar, engraxei a corrente, coloquei os suportes das malas, tudo certo até então. No momento que já estava com tudo na garagem, notei uma mancha de óleo de motor embaixo da minha moto, nunca havia acontecido antes. Não consegui identificar aonde era o vazamento mas verifiquei o filtro de óleo e o bujão, parecia que era este mas não consegui ver bem pois o protetor do cárter encobria. Verifiquei o nível do óleo e estava bom, só um pouquinho abaixo do normal. Havia feito uma revisão completa na moto e troquei o óleo e filtro mas durante a semana toda não apareceu o vazamento, somente na hora em que fui sair, parece coisa mandada, credo.
Resolvi sair assim mesmo e arrumar durante a viagem.
Encontrei o Fabiano no posto perto de casa e fomos para a Av. Franciso Morato, no primeiro posto aonde o Mauro já nos esperava para se despedir e desejar boa viagem. Chegamos as 6:30, logo em seguida chegou o Marcelo e 10 minutos depois chegaram o Fernando e o Ricardo. Enquanto o Fernando e o Ricardo abasteceram eu tentei apertar o filtro de óleo para ver se resolvia o vazamento. Tomamos o cafezinho e o Fabiano puxou uma oração para agradecer o privilégio de podermos viajar e também para nossa proteção. Pé na estrada. Eu não havia ainda andado com o Ricardo e nem com o Marcelo que também não havia andado com ninguém. Fomos nos ajeitando e nos acostumando uns com os outros. No caminho o trânsito urbano, um pouco de chuva fina e o tradicional congestionamento no na Serra do Cafezal que por incrível que pareça, acreditem, ainda não está duplicada!!! Paramos no segundo Graal de Registro aonde tomamos o café da manhã e abastecemos para seguir viagem.Tudo normal, minha moto continuava vazando mas fomos seguindo. Abastecemos de novo e prosseguimos. Na BR 101 a primeira "trapalhada" da viagem, o Marcelo se confundiu em um dos pedágios e passou direto pela passagem lateral, foi uma gozação só, tá querendo economizar espertinho!? E por ai adiante mas não havia o que fazer, era multa na certa até que tivemos a ideia de avisar no próximo pedágio que ele era estrangeiro e que não entendia bem o Português, funcionou, passaram um rádio para o pedágio anterior e o Marcelo pagou os dois pedágios e pronto, problema resolvido. Já perto de Barra Velha o Fernando me avisou pelo comunicador que a moto dele estava balançando muito e que precisava para no posto para verificar. Andamos uns 2 km e entramos no posto para esperar o Fernando que não chegava. Um bombeiro passou no seu carro e nos avisou que haviam dois motociclistas no acostamento, uns 2 km para trás, mexendo em uma das motos. Achamos estranho estarem em dois, já íamos verificar quando chegaram o Fernando e um outro motociclista que parou para ajudá-lo.
O bico do pneu (ou da roda) quebrou e o pneu esvaziou. O Fernando e o motociclista que parou conseguiram, com a ajuda do Tyre Repair da Motul (Santo reparo, já me ajudou outras vezes), encher o pneu para chegar no posto. Acho que sempre que puder ajude alguém em dificuldade um um dia você será recompensado com a ajuda de alguém. E então o que fazer? Não havia borracharia no posto, o Fernando já estava desanimado e pensava em chamar o guincho da seguradora. Indicaram-nos um posto mais adiante aonde havia borracheiro, chegamos lá e o borracheiro já havia saído. Conversamos com o encarregado que convenceu o borracheiro a voltar de Itajaí para arrumar o pneu e assim o fez, só que não havia o bico adequado. Por sorte eu trazia dois de reserva na minha bagagem apesar de meus pneus não serem sem câmara. Enquanto arrumavam o pneu do Fernando, tirei o protetor do meu cárter e verifiquei que o vazamento estava no bujão, provavelmente porque não trocaram o anel de vedação por um novo. Tem que trocar sempre que abrir o bujão. Eu até tinha um anel reserva mas o jeito foi apertar o bujão um pouco mais e não perder todo o óleo novo que já estava colocado. Bem, tudo arrumado, seguimos para Itapema já de noite. Pegamos trânsito e chuva e o grupo se dispersou na hora de entrar para Itapema. Ficamos eu e o Ricardo separados dos outros. Peguei o nome do hotel nas minhas anotações, coloquei no GPS e conseguimos chegar e nos encontrar com o restante do grupo. Guardamos as motos no estacionamento e como o piso era de pedregulhos, coloquei uma telha embaixo da minha moto para ver se não haveria vazamento de óleo no dia seguinte.
Combinamos de jantar no restaurante Cabral aonde saboreamos um vinho branco geladinho e um prato de peixes e frutos do mar que parecia um exagero de comida mas acabamos com quase tudo. Fomos então descansar para prosseguir no dia seguinte. Nem consegui postar no blog pois estava com tanto sono que comecei a escrever e dormi.
Odômetro na saida |
A pose para a saída, Mauro veio desejar boa viagem |
Ajustes finais |
Demos sorte, conseguimos arrumar a roda com ajuda do borracheiro |
Telha embaixo da moto, será que vai vazar? |
Jantando em Itapema |
O pessoal estava com fome... |
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